A verdade, a razão e a certeza

Na madrugada de ontem, ao ler um texto publicado em http://5-essencia.blogspot.com/ de seu título "avós", de imediato escrevi o seguinte comentário :
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"crescemos com esta ideia, mas por vezes...as avós existem só na televisão. nao tive avó que me contasse história, tenho avó que me xama pa a levar ao medico e muitas vezes nao vou. o medo de a perder é tanto que prefiro não vê-la. longe da vista longe do coração."
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Após este pequeno grande desabafo, tomei o meu banho de limpeza e cama. Sentia-me leve. Cabeça na almofada, olhos fechados, peço ao meu pai do céu que perdoe as minhas ofenças, que me livre do mal. Abri de imediato os olhos. Na escuridão do meu quarto uma lágrima me caiu. Não podia ter escrito tal coisa, não podia ter dito realmente a verdade.
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Imediatamente chamei pela minha mãe do céu "Tu que me amparas sempre, dá-me luz neste caminho, ajuda-me na minha salvação".
Com os olhos fechados penso que afinal a emoção nem sempre pode estar no primeiro lugar da fila. Devo à razão o poder de fazer ver o quanto necessitava de um coador para poder sarar a questão.
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Realmente agi durante muito tempo (acreditem que doeu) a pensar já que um dia a ía perder, mais valia ir perdendo para não me doer mais do que já doi a ideia. Quando falo em avó, penso realmente na avó que tenho e nas amas que me protegem. Sempre tive medo da velhice (o meu bicho papão). Olhar para elas e ver a imagem um pouco distorcida, é para mim, muito complicado. Por isso escrevi o que escrevi. A mais pura verdade. A minha emoção, o meu medo falou. Ainda bem que a razão me chamou a um canto e me disse baixinho "queres mesmo perdê-las já?". O amor por elas é... não, não as posso perder, NUNCA. Como pude ser egoista? Como se sentirá aquela que me criou? Culpo-me através da lágrima que me gela o coração.
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A luz do céu foi acesa, meu pai e minha mãe dos céus me chamaram e fizeram-me ver a seguinte reconciliação: "ainda bem que escreveste a tua verdade", disseram-me. Só assim pudeste ver o quão mal estava a tua forma de acção. Agora descansa e amanhã acordarás com passos para a solução.
Fechei os olhos e, de respiração intensa e profunda, entreguei-me ao descanso recomendado.
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Bom dia! Sorria eu para os raios de sol que entravam no quarto. Banho matinal tomadinho, iogurte a caminho do estômago e clic. Felicidade plena. Telefonei para as avós fazendo a seguinte proposta: "Uma vez que faço anos daqui a 8 dias, estava a pensar o seguinte. Jantar com vocês e com os pais. A avó não pode andar, não pode vir cá a casa, por isso, vamos nós aí. É uma idade especial para mim e fazia uma surpresa a avó."
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Após alguns segundos, chegamos a conclusão que, pelas razões apresentadas esta ideia não era muito boa ideia para se pôr em prática. Ficou para outro dia. Não vou dizer que a desilusão não bateu à porta. Bateu e novamente conversei com a minha mãe do céu. Tentei, pensei ao falar com o meu eu, são razões obvias, uma ida ao médico longe, uma mexida de emoções fortes, o deitar muito cedo, não estão reunidas as melhores condições por isso, fica para outro dia. Tentava-me convencer (não andes para trás, já sentiste e sabes que foi um erro).
E é. É mesmo assim!
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AMAM-ME, de tal forma...que recebo um telefonema onde ouço com a mais doce voz que não era isso que nos impediria de estarmos juntas. Querem-me mesmo ver, sabem o quanto é importante para mim que, no fundo, bem lá no fundo, o pássaro da minha alma diz que se "sacrificam" por mim. Jamais as posso deixar, jamais as posso esbater. Recebi uma grande lição... nao vale apena apagar o amor com medo de o perder. Realmente...HÁ QUE VIVÊ-LO!(post pubicado em http://www.luzes-amarelas.blogspot.com/.
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Um bem haja para todos os comentários a estes post, um forte abraço ao Hugo37, ao adri7, ao ARTURIBEIRO e um beijo especial para uma menina de 8 anos que, infelizmente não se sabe o nome mas que publicou o seu texto "no "Jornal do Cartaxo" agora publicado em http://5-essencia.blogspot.com/