Tenho vivido estes últimos dias como se fosse um organizer. Na sua capa grossa de espirais, tem escrito a letras negras gordas "O que vou fazer?". Comecei a preencher a primeira página... Aceito ou não aceito, vou ou não vou. Na segunda página, desenhei um sorriso e escrevi aceito e vou. E fui, para a terceira página. As palvras tipo sono, monotonia, sorriso, entusiasmo, decepção, garra, crença, amizade, família e cansaço foram escritas nas páginas seguintes. Até que cheguei à trigésima página e escrevi em letras garrafais "É sempre a mesma coisa...falhaste". Embebecida pelo tipo de letra e tamanho que tinha escolhido fechei com toda a força de alma o organeizer interior e resolvi dar-me descanso.
Como todos os que têm um organizer abrem-no diariamente, eu não sou diferente. Abri-o na trigésima primeira página!
Maravilhei-me. Deixei que o mundo encantado fosse o meu principal aliado e eis-me no tapete voador da felicidade. Encantada comigo mesma, recebendo de bom grado os anjos que me aparecem sorrio na viagem da vida e tento assim chegar a mim.
No meu organizer, bem no meio das suas folhas, com a mais linda caneta de tinta transparente, desenhei a minha alma numa folha branca de papel.
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