Como se fosse um diário escrevo aqui de coração.
Hoje sinto-me a rebentar pelas costuras.
Sei que dormi pouco, que ando a mudar/terminar com alguns hábitos que tenho, que estou mais sozinha, que voltei ao traballho, que as férias não foram tão descansadas e divertidas como desejava, que...tanta coisa! Sei tanta coisa, mas que neste momento não me conforta para que me possa sentir um pouco melhor.
Talvez a razão de expor estes pensamentos neste meu diário cibernético tenha como objectivo, o relaxe. Talvez esta seja a terapia que escolhi para mim neste momento.
Se me esta a fazer bem...ainda não parei para pensar mas se escrevo sobre isso é porque se calhar já pensei e já sei a resposta mas não a tenho acessível ou pelo menos não a quero assumir.
Enquanto escrevo penso que não sou normal. Utilizar esta terapia cibernética quando na verdade eu sei que outras existem e talvez os resultados fossem melhores e duradouros (este talvez é na verdade com toda a certeza) parece-me o caminho mais fácil e positivo para o agora.
Resolvi pensar no agora porque me canso de tanto pensar no à pouco, no ontem, no amanhã e no daqui a não sei quanto tempo.
Passo o tempo a pensar mas sinceramente não sei bem em quê. Sei apenas que me canso...tanto...tanto que chego mesmo a pensar que não me ajuda nada. Fico com semelhante novelo de pensamentos que não sou capaz sequer de dizer um dos pensamentos em que penso. Fico mesmo baralhada. Muitas vezes me julgo louquinha de todo, mas sei que não sou.
No fundo, sei que não sou nada louquinha. Sou uma rica pessoa e gosto muito de mim.
Enquanto escrevo esta frase rio-me bem lá no fundo por que é verdade. Eu sou mesmo boa pessoa, por isso escrevo aqui para ti meu ego!
Beijoquinha!